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quarta-feira, 18 de junho de 2008

UM PARAÍSO NO MEIO DO NADA!!! LENÇOIS MARANHENSES!!!

Responsável pela preservação de um ecossistema único de dunas, mangues e restingas, o Parque Nacional dos Lençóis está dividido pela embocadura do rio piriá, onde ocorre a transição de duas áreas distintas: a oeste predominam as rias e, a leste, as formações arenosas que formam os chamados lençóis do litoral maranhense.
As rias são costas de recortes profundos, onde o mar é raso e as praias lodosas, com manguezais, dunas, restingas e pequenas falésias, enquanto os lençóis correspondente a uma série de dunas que se prolongam desde o Golfão Maranhense até a foz do Rio Parnaíba.
Em sua totalidade, o solo do parque é formado por depósitos aluvionares recentes, constituidos de cascalhos, areias e argilas. As dunas, fixas ou móveis, que ocorrem no litoral, avançam em direção ao continente até uma distância de 50 Km da costa. Devido ao represamento dos rios pelas marés, toda área é mal drenada e com alto teor de sais.
Na ponta noroeste do parque, onde estão os manguezais, a vegetação é formada pelo mangue vermelho(Rhizophora mangle), que pode alcançar até doze metros de altura, mangue-branco (Laguncularia racemosa) e mangues-siriuba (Avicenia tomentosa, Avicenua nitida).
Nas praias e dunas, sob o efeito contínuo da água e dos ventos marinhos, a vegetação tem aspecto peculiar, destacando-se entre as espécies o campim-da-areia (remiria maritima), carrapicho-da-praia ou espinho-de-roseta (Acicarpha spathulata) e pimenteira (Cordia curassavica).
Já nas restinga ocorrem espécies não diretamente sujeitas ás marés, mas ainda sob influência do solo arenoso e da proximidade do oceano. São encontrados aí o cipó-de-leite (Oxypetalum sp), orquídea-da-restinga (Epidendrum ellipticum), erva-de-cascavel (Crotallaria striata), sumaré-da-areia (Cyrtopodium sp), araticum (Annona coriacea), janaúba (Plumieria sp), cebola-da-restinga (Clusia lanceolata) e mangabeira (Hancornia speciosa).
Nos períodos de postura, diversas espécies de tartarugas-marinhas procuram as praias do parque, destacando-se entre elas a tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-comum (Lepiduchelys olivacea), tartaruga-de-ouro (Dermochelys couriacea).
As aves, principalmente as migratórias, utilizam a região como ponto de apoio em suas viagens, estando nesse caso o trinca-réis-boreal (Sterna hirundo), um visitante regular quando não está no período reprodutivo, e o pequeno maçarico-rasteirinho (Calidris pissila), procedente do Ártico. De fevereiro a abril é a época das marrecas-de-asa-azul (Anas discors) visitarem o parque, oriundas dos Estados Unidos.
Nos mangues, além de inúmeras espécies de peixes, crustáceos e moluscos, pode-se observar as jacaretingas (Caiman crocodilus), que se alimentam preferencialmente de peixes. E, entre os mamiferos, há exemplares de veado-mateiro (mazama americana) e paca (Agouti paca). Localização: Maranhão, abrangendo os municipios de Barreirinha e Primeira Cruz.Área: 155000 hectares.Perímetro: 270 Km.Clima: tropical, de zona equatorial, quente semi-úmido, com quatro a cinco meses secos.Temperaturas: média anual de 26°C, máxima absoluta de 36°C e mínima absoluta de 16°C.Chuvas: entre 1500 e 1750mm anuais.Relevo: plano
No Maranhão, um paraíso ecológico que o tempo esqueceu...
O Parque Nacional dos Lençois Maranhenses possui uma beleza ímpar que vale a pena conhecer e caminhar por suas areias brancas interagindo com a natureza.Criado em 02 de Junho de 1981, com área de 155 mil hectares, o parque atrai turistas do mundo inteiro. Localiza-se no nordeste do estado do Maranhão ocupando uma área de270 Kms de dunas que se formam conforme a combinação dos ventos.
A cidade mais próxima é Barreirinhas e os povoados são o de Vassouras, Atins, Mandacaru e Caburé, onde é possível ver o bailado de grupos de mergulhões cinzentos de bico avermelhados e de grupos de garças, além das modestas cabanas de palha de buriti pelas areias, verdadeiras pousadas de emergência quando o sol está muito forte, além de oferecerem ensopados deliciosos de peixes típicos da região.
Posição Geográfica
Bandeira do Maranhão
Os ventos circulam com velocidade de até 70 Km/h, principalmente nos meses de Setembro e Outubro, e com as chuvas formam-se inúmeras piscinas de águas cristalinas, armazenadas com as chuvas do inverno.O índice pluviométrico é entre 1500 a 1750 mm, a temperatura oscila entre 38º C (máxima) e 16º C (mínima). O clima é quente porém semi-úmido com quatro a cinco meses seco.
As dunas não são muito altas e se movimentam todo o tempo com o vento, dá impressão de estar estendendo um lençol gigante!As lagoas que ficam à beira do Oásis possuem águas claras e quentes, dá vontade de passar o dia todo nelas e à tardinha deitar numa gostosa rede!
A população dos lençóis é constituída de pescadores tanto de residência fixa como pescadores chamados de "pescadores de época" ou, chamados ainda que erroneamente, de "nômades". Eles, nos meses chuvosos, épocas da cheia do rio, se abrigam em cabanas cobertas de palha de buriti do teto ao chão e vivem basicamente da pesca. Quando chega o verão, (época da seca) os peixes ficam escassos e as condições naturais não permitem a permanência, então eles se retiram em busca de outros meios de sobrevivência, principalmente a agricultura.A fauna do parque é constituída de aves marinhas, de pássaros como: tetéu, garça, marrecas-de-asa-azul, paturi, gaivota etc.
A vegetação é também influenciada pela ação dos ventos e das correntes marinhas. Por isso dentre as espécies vegetais ali encontradas estão os mangues que ainda são bem preservados, o carrapicho de roseta, buritizeiros, juçarais, entre outros que dependem das vazantes dos pequenos lagos para se proliferarem.
O Parque Nacional dos Lençois Maranhenses constitue o principal atrativo turístico da região, o percurso Barreirinhas-Lençóis é feito pelo rio Preguiças e dura aproximadamente quatro horas.O espetáculo da "Morraria", como antes se chamava, se extende de perto da cidade até quilômetros acima da comunidade de Atins, num roteiro de mais de dez praias e dois pequenos lugarejos. Algumas praias com dunas de cinco metros de altura ocultando atraentes piscinas de água doce. Segundo a SEMA (Secretaria do Meio Ambiente) a forte ação dos ventos faz com que as dunas se movimentem cerca de 20 metros por ano ameaçando as comunidades vizinhas de soterramento.
Com Chegar?
A entrada do Parque é feita por Barreirinhas, que tem seu acesso através da BR 135 até Entroncamento (km 94). Segue pela BR 222 até o povoado de Fazendinha, onde acessa a MA 026, estrada de terra (são 151 km) e o estado de conservação é precário e no período de chuvas piora bastante De ônibus o percurso é feito em 9 horas. Barreirinhas fica a 370 km de São Luís. Existem linhas regulares de ônibus, saindo diariamente do terminal rodoviário de São Luís às 7h. As companhias de táxi aéreo de São Luís fretam vôos, com duração de 45 minutos, sobrevoando o Parque Nacional.A melhor época para conhecer é de Julho à Dezembro quando faz muito sol e as lagoas estão cheias formando aquela paisangem paradisíaca que carcteriza este parque.Vale a pena ficar mais alguins dias e alugar um jipe ( com guia local) para desbravar o lugar.

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