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terça-feira, 23 de setembro de 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Complexo do Pantanal



O Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um ecossistema com 250 mil km² de extensão, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano), considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. O nome complexo vem do fato de a região ter mais de um Pantanal dentro de si. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantanal.



Flora
A vegetação pantaneira é um mosaico de três regiões distintas: amazônica, cerrado e chaco (paraguaio e boliviano). Durante a seca, os campos se tornam amarelados e não sendo raro a temperatura descer a níveis abaixo de 0 ºC, e registrar geadas, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente.
A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado — a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas médias. A poucos metros acima das áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira.
Em altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.

Fauna
A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, piriquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas.
No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, bicho-preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.
A região também é extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá,piraputanga, jaú e piau são algumas das espécies encontradas.
Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobra boca de sapo (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).aneira.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Preserve!

Retirado do youtube.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

quarta-feira, 18 de junho de 2008

UM PARAÍSO NO MEIO DO NADA!!! LENÇOIS MARANHENSES!!!

Responsável pela preservação de um ecossistema único de dunas, mangues e restingas, o Parque Nacional dos Lençóis está dividido pela embocadura do rio piriá, onde ocorre a transição de duas áreas distintas: a oeste predominam as rias e, a leste, as formações arenosas que formam os chamados lençóis do litoral maranhense.
As rias são costas de recortes profundos, onde o mar é raso e as praias lodosas, com manguezais, dunas, restingas e pequenas falésias, enquanto os lençóis correspondente a uma série de dunas que se prolongam desde o Golfão Maranhense até a foz do Rio Parnaíba.
Em sua totalidade, o solo do parque é formado por depósitos aluvionares recentes, constituidos de cascalhos, areias e argilas. As dunas, fixas ou móveis, que ocorrem no litoral, avançam em direção ao continente até uma distância de 50 Km da costa. Devido ao represamento dos rios pelas marés, toda área é mal drenada e com alto teor de sais.
Na ponta noroeste do parque, onde estão os manguezais, a vegetação é formada pelo mangue vermelho(Rhizophora mangle), que pode alcançar até doze metros de altura, mangue-branco (Laguncularia racemosa) e mangues-siriuba (Avicenia tomentosa, Avicenua nitida).
Nas praias e dunas, sob o efeito contínuo da água e dos ventos marinhos, a vegetação tem aspecto peculiar, destacando-se entre as espécies o campim-da-areia (remiria maritima), carrapicho-da-praia ou espinho-de-roseta (Acicarpha spathulata) e pimenteira (Cordia curassavica).
Já nas restinga ocorrem espécies não diretamente sujeitas ás marés, mas ainda sob influência do solo arenoso e da proximidade do oceano. São encontrados aí o cipó-de-leite (Oxypetalum sp), orquídea-da-restinga (Epidendrum ellipticum), erva-de-cascavel (Crotallaria striata), sumaré-da-areia (Cyrtopodium sp), araticum (Annona coriacea), janaúba (Plumieria sp), cebola-da-restinga (Clusia lanceolata) e mangabeira (Hancornia speciosa).
Nos períodos de postura, diversas espécies de tartarugas-marinhas procuram as praias do parque, destacando-se entre elas a tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-comum (Lepiduchelys olivacea), tartaruga-de-ouro (Dermochelys couriacea).
As aves, principalmente as migratórias, utilizam a região como ponto de apoio em suas viagens, estando nesse caso o trinca-réis-boreal (Sterna hirundo), um visitante regular quando não está no período reprodutivo, e o pequeno maçarico-rasteirinho (Calidris pissila), procedente do Ártico. De fevereiro a abril é a época das marrecas-de-asa-azul (Anas discors) visitarem o parque, oriundas dos Estados Unidos.
Nos mangues, além de inúmeras espécies de peixes, crustáceos e moluscos, pode-se observar as jacaretingas (Caiman crocodilus), que se alimentam preferencialmente de peixes. E, entre os mamiferos, há exemplares de veado-mateiro (mazama americana) e paca (Agouti paca). Localização: Maranhão, abrangendo os municipios de Barreirinha e Primeira Cruz.Área: 155000 hectares.Perímetro: 270 Km.Clima: tropical, de zona equatorial, quente semi-úmido, com quatro a cinco meses secos.Temperaturas: média anual de 26°C, máxima absoluta de 36°C e mínima absoluta de 16°C.Chuvas: entre 1500 e 1750mm anuais.Relevo: plano
No Maranhão, um paraíso ecológico que o tempo esqueceu...
O Parque Nacional dos Lençois Maranhenses possui uma beleza ímpar que vale a pena conhecer e caminhar por suas areias brancas interagindo com a natureza.Criado em 02 de Junho de 1981, com área de 155 mil hectares, o parque atrai turistas do mundo inteiro. Localiza-se no nordeste do estado do Maranhão ocupando uma área de270 Kms de dunas que se formam conforme a combinação dos ventos.
A cidade mais próxima é Barreirinhas e os povoados são o de Vassouras, Atins, Mandacaru e Caburé, onde é possível ver o bailado de grupos de mergulhões cinzentos de bico avermelhados e de grupos de garças, além das modestas cabanas de palha de buriti pelas areias, verdadeiras pousadas de emergência quando o sol está muito forte, além de oferecerem ensopados deliciosos de peixes típicos da região.
Posição Geográfica
Bandeira do Maranhão
Os ventos circulam com velocidade de até 70 Km/h, principalmente nos meses de Setembro e Outubro, e com as chuvas formam-se inúmeras piscinas de águas cristalinas, armazenadas com as chuvas do inverno.O índice pluviométrico é entre 1500 a 1750 mm, a temperatura oscila entre 38º C (máxima) e 16º C (mínima). O clima é quente porém semi-úmido com quatro a cinco meses seco.
As dunas não são muito altas e se movimentam todo o tempo com o vento, dá impressão de estar estendendo um lençol gigante!As lagoas que ficam à beira do Oásis possuem águas claras e quentes, dá vontade de passar o dia todo nelas e à tardinha deitar numa gostosa rede!
A população dos lençóis é constituída de pescadores tanto de residência fixa como pescadores chamados de "pescadores de época" ou, chamados ainda que erroneamente, de "nômades". Eles, nos meses chuvosos, épocas da cheia do rio, se abrigam em cabanas cobertas de palha de buriti do teto ao chão e vivem basicamente da pesca. Quando chega o verão, (época da seca) os peixes ficam escassos e as condições naturais não permitem a permanência, então eles se retiram em busca de outros meios de sobrevivência, principalmente a agricultura.A fauna do parque é constituída de aves marinhas, de pássaros como: tetéu, garça, marrecas-de-asa-azul, paturi, gaivota etc.
A vegetação é também influenciada pela ação dos ventos e das correntes marinhas. Por isso dentre as espécies vegetais ali encontradas estão os mangues que ainda são bem preservados, o carrapicho de roseta, buritizeiros, juçarais, entre outros que dependem das vazantes dos pequenos lagos para se proliferarem.
O Parque Nacional dos Lençois Maranhenses constitue o principal atrativo turístico da região, o percurso Barreirinhas-Lençóis é feito pelo rio Preguiças e dura aproximadamente quatro horas.O espetáculo da "Morraria", como antes se chamava, se extende de perto da cidade até quilômetros acima da comunidade de Atins, num roteiro de mais de dez praias e dois pequenos lugarejos. Algumas praias com dunas de cinco metros de altura ocultando atraentes piscinas de água doce. Segundo a SEMA (Secretaria do Meio Ambiente) a forte ação dos ventos faz com que as dunas se movimentem cerca de 20 metros por ano ameaçando as comunidades vizinhas de soterramento.
Com Chegar?
A entrada do Parque é feita por Barreirinhas, que tem seu acesso através da BR 135 até Entroncamento (km 94). Segue pela BR 222 até o povoado de Fazendinha, onde acessa a MA 026, estrada de terra (são 151 km) e o estado de conservação é precário e no período de chuvas piora bastante De ônibus o percurso é feito em 9 horas. Barreirinhas fica a 370 km de São Luís. Existem linhas regulares de ônibus, saindo diariamente do terminal rodoviário de São Luís às 7h. As companhias de táxi aéreo de São Luís fretam vôos, com duração de 45 minutos, sobrevoando o Parque Nacional.A melhor época para conhecer é de Julho à Dezembro quando faz muito sol e as lagoas estão cheias formando aquela paisangem paradisíaca que carcteriza este parque.Vale a pena ficar mais alguins dias e alugar um jipe ( com guia local) para desbravar o lugar.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Paraíso na Terra!

Bonito
É um dos locais mais paradisíacos que já vi e tive notícia. Fica localizado ao sul do Pantanal Brasileiro, no estado do Mato Grosso do Sul, distante aproximadamente 300Km de Campo Grande, capital deste estado. Lá você tem a opção de vários passeios ecológicos muito agradáveis, como descer na Gruta do Lago Azul, mergulhar em outras grutas, fazer passeios de botes, nadar no Aquário Natural, fazer passeios por rios com roupas de mergulho descendo a correnteza e muito mais. Os passeios cabem tanto a adultos como a crianças e há diversas categorias de hotéis e pousadas, a todos os gostos e requintes e o acesso não é difícil. Aproveitem.
Flutuação entre cardumes de peixes. Única flutuação de Bonito realmente na nascente. Passeio imperdivel.

Barra do Sucuri - Flutuação no Rio Sucuri Mais prazer por preço menor. Uma flutuação no Rio Sucuri, em uma das águas mais transparentes do Mundo.

Gruta do Lago Azul Água azul e espeleotemas, de milhares de anos de história.

Passeio de Bote Uma aventura imperdivel em um dos rios mais limpidos do mundo.

Parque das Cachoeiras Trilha por lindas cachoeiras, com certeza um dos passeios inesquecíveis.

Boca da Onça Cachoeira Emoção em uma trilha ao lado de uma cachoeira com 156m, e várias outras.

Discovery Dive Experimentar pela primeira vez um mergulho é uma experiência de vida.

Trilha do Mirante Conheça a história de Bonito e percorra uma trilha com uma magnífica vista.

Boca da Onça - Rapel Já imaginou descer 90 metros,no Cânom do Rio salobra, perto da maior cachoeira do estado?

Rapel no Abismo Anhumas O rapel de 72 metros por uma fenda na rocha leva a um lago de águas cristalinas.

Projeto Jibóia Aqui o visitante terá a oportunidade de ter um contato direto com jibóias!

Rio Sucuri Flutuação em uma das três águas mais cristalinas do mundo.

Arvorismo Cabanas O Arvorismo do Hotel Cabanas é o passeio com melhor infra estrutura de Bonito. Localizado a apenas 6km do centro.Ceita Corê Das Cachoeiras
A emoção de estar em um lugar mágico a cada cachoeira, relaxamento e paz em poços de agua cristalina.

Aquário de Bonito O Aquário de Bonito oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer de perto mais de 60 espécies de peixes.

Ybirapê Arborismo Rapel em arvores gigantes com muita diversão e adrenalina. Logo depois o banho em uma cachoeira.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O frio que aquece os corações!!!!!!

LOCALIZAÇÃO
Gramado está situada no coração da Região das Hortênsias, na serra gaúcha, que é formada pelo Planalto Sul-Riograndense, estendendo-se por toda a região nordeste do Estado. Distante 115 Km de Porto Alegre, o município tem uma área total de 242,9 Km2, fazendo divisa com Caxias do Sul, ao norte; com Três Coroas ao sul; com Canela a leste e com Nova Petrópolis e Santa Maria do Herval a oeste.
POPULAÇÃO
Segundo o último levantamento feito pelo censo em 2000, a cidade tem uma população fixa de 29.372 habitantes. Durante os meses de inverno e nos finais de semana, a cidade chega a receber uma população quatro vezes maior. Estima-se que durante o ano inteiro mais de dois milhões de turistas visitem Gramado.
O Produto Interno Bruto (PIB) da cidade é de US$ 133 milhões e a arrecadação total do município chega a R$ 24 milhões/ano. O rendimento anual de cada cidadão é de US$ 4.330, em média. Os dados são de pesquisa da Universidade de Caxias do Sul.
CLIMA
Durante o inverno as temperaturas alcançam índices negativos, sendo que a mínima histórica já registrada foi de -6,4º C. Durante o verão as temperaturas são amenas e não costumam ultrapassar os 30º C. Durante o inverno, verificam-se fenômenos como a geada, o nevoeiro e, eventualmente, a neve. A chuva é uma constante, principalmente entre junho e outubro.
RELEVO
A Vila Suíça, próxima ao centro, é o ponto mais alto de Gramado com 855 metros acima do nível do mar. O relevo é caracterizado por formas onduladas, topos aplainados e escarpas dissecadas. Nestas montanhas irregulares, o solo apresenta aspectos variados, como o afloramento de rochas em meio à textura argilosa e a presença de cascalhos provindos de substrato basáltico.
VEGETAÇÃO E FAUNA
A formação vegetal original da região pode ser caracterizada como Floresta Ombrófila Mista, cujo principal elemento é a Araucaria augustifolia (pinheiro brasileiro). Também são encontradas neste tipo de vegetação os populares angico vermelho, a cabriúva, o açoita-cavalo, a canjerana, a canela areia, a bracatinga e o pessegueiro bravo.
Com a recuperação do habitat natural e uma maior preocupação do atual governo em coibir a caça predatória e o desmatamento, percebe-se um acréscimo na ocorrência de diversas espécies, como a corujá, o gavião, a gralha-azul, o quero-quero, o veado, a saracura, o sabiá, a paca, lebres, morcegos, tatus e tamanduás.


BENDITO É O FRUTO ENTRE OS HOMENS!!! FERNANDO DE NORONHA!!!!!




O Arquipélago de Fernando de Noronha, com seu rico ecossistema e uma beleza natural estonteante, sempre despertou a atenção de povos de todas as partes do planeta, interessados em conhecer de perto esse verdadeiro oásis, que parece perdido em meio à imensidão azul.
é um arquipélago vulcânico isolado no Atlântico Equatorial Sul, sendo sua ilha principal a parte visível de uma cadeia de montanhas submersas (DORSAL MEDIANA DO ATLÂNTICO), situada nas coordenadas geográficas 03 51' sul e 32 25' oeste e distando aproximadamente 345 km do cabo de São Roque no estado do Rio Grande do Norte e 545 km de Recife, em Pernambuco. Constituído por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de natureza vulcânica, tem a ilha principal uma área de 18,4 km2 cujo maior eixo com cerca de 10 km, largura máxima de 3,5 km e perímetro de 60 km. A base dessa enorme formação vulcânica está a mais de 4.000 metros de profundidade. A ilha principal, cujo nome é o mesmo do arquipélago, constitui 91% da área total, destacando-se ainda as ilhas Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e as ilhotas do Leão e da Viúva. Estudos realizados demonstram que a formação do arquipélago data de dois a doze milhões de anos.
Clima
O clima é tropical, com duas estações bem definidas: uma chuvosa, de janeiro a agosto, e uma seca no restante do ano. As maiores pluviosidades ocorrem de março a julho, com valores que podem atingir 193,5 mm em 24 horas. Os meses mais chuvosos são os de março e abril. O mês de outubro registra valores mínimos, onde a máxima precipitação em 24 horas não ultrapassa 9,0 mm. A temperatura média é de 25º C, com amplitude de 4,1º C, sendo os meses de janeiro, fevereiro e março os mais quentes. A umidade relativa do ar está em torno de 81,5 %, com pouca variação, em face das características da ilha. A insolação média anual é de 3.215 horas, com máxima em novembro e mínima em abril.
Vegetação Terrestre
A vegetação terrestre do arquipélago é bastante rasteira e arbustiva e composta de poucas espécies arbóreas, destacando-se representantes das famílias Nyctaginaceae, Bignoniaceae, Anacardiaceae, Rubiaceae e Euphorbiaceae. Existe uma grande quantidade de espécies arbustivas e herbáceas, principalmente invasoras. Dentre os arbustos, destacam-se o feijão bravo, Capparis cynophallophora e a burra leiteira, Sapium scleratum (endêmica), que produz um látex cáustico, capaz de provocar queimaduras graves no homem e nos animais. Entre as herbáceas, destacam-se as jitiranas Ipomea spp e Merremia spp., que são trepadeiras daninhas. Além dessas, foram introduzidas algumas árvores frutíferas como o mamoeiro, cajueiro, bananeira, tamarineiro, cajazeiro, goiabeira, gravioleira ... etc.Várias espécies ornamentais também foram introduzidas, como a amendoeira Terminalia catappa, o flamboyant Tebebuia impectiginosa, caraiba e serratifolia, o jasmim manga Plumeria alba, o eucalipto, o coqueiro de praia, em pequena quantidade, e a carnaúba Copernica prunifera, representada por raros exemplares.
Vegetação Marinha
Se comparada à costa brasileira, a flora marinha de Fernando de Noronha não apresenta riqueza e diversidade de espécies. Este fato ressalta a peculiaridade do ecossistema marinho do arquipélago, onde poucas espécies conseguem adaptar-se. Talvez isto se deva à ausência de nutrientes básicos ao crescimento destas algas, já que correntes quentes empobrecidas de matéria orgânica sejam características de Fernando de Noronha.