O Arquipélago de Fernando de Noronha, com seu rico ecossistema e uma beleza natural estonteante, sempre despertou a atenção de povos de todas as partes do planeta, interessados em conhecer de perto esse verdadeiro oásis, que parece perdido em meio à imensidão azul.
é um arquipélago vulcânico isolado no Atlântico Equatorial Sul, sendo sua ilha principal a parte visível de uma cadeia de montanhas submersas (DORSAL MEDIANA DO ATLÂNTICO), situada nas coordenadas geográficas 03 51' sul e 32 25' oeste e distando aproximadamente 345 km do cabo de São Roque no estado do Rio Grande do Norte e 545 km de Recife, em Pernambuco. Constituído por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de natureza vulcânica, tem a ilha principal uma área de 18,4 km2 cujo maior eixo com cerca de 10 km, largura máxima de 3,5 km e perímetro de 60 km. A base dessa enorme formação vulcânica está a mais de 4.000 metros de profundidade. A ilha principal, cujo nome é o mesmo do arquipélago, constitui 91% da área total, destacando-se ainda as ilhas Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e as ilhotas do Leão e da Viúva. Estudos realizados demonstram que a formação do arquipélago data de dois a doze milhões de anos.
Clima
O clima é tropical, com duas estações bem definidas: uma chuvosa, de janeiro a agosto, e uma seca no restante do ano. As maiores pluviosidades ocorrem de março a julho, com valores que podem atingir 193,5 mm em 24 horas. Os meses mais chuvosos são os de março e abril. O mês de outubro registra valores mínimos, onde a máxima precipitação em 24 horas não ultrapassa 9,0 mm. A temperatura média é de 25º C, com amplitude de 4,1º C, sendo os meses de janeiro, fevereiro e março os mais quentes. A umidade relativa do ar está em torno de 81,5 %, com pouca variação, em face das características da ilha. A insolação média anual é de 3.215 horas, com máxima em novembro e mínima em abril.
Vegetação Terrestre
A vegetação terrestre do arquipélago é bastante rasteira e arbustiva e composta de poucas espécies arbóreas, destacando-se representantes das famílias Nyctaginaceae, Bignoniaceae, Anacardiaceae, Rubiaceae e Euphorbiaceae. Existe uma grande quantidade de espécies arbustivas e herbáceas, principalmente invasoras. Dentre os arbustos, destacam-se o feijão bravo, Capparis cynophallophora e a burra leiteira, Sapium scleratum (endêmica), que produz um látex cáustico, capaz de provocar queimaduras graves no homem e nos animais. Entre as herbáceas, destacam-se as jitiranas Ipomea spp e Merremia spp., que são trepadeiras daninhas. Além dessas, foram introduzidas algumas árvores frutíferas como o mamoeiro, cajueiro, bananeira, tamarineiro, cajazeiro, goiabeira, gravioleira ... etc.Várias espécies ornamentais também foram introduzidas, como a amendoeira Terminalia catappa, o flamboyant Tebebuia impectiginosa, caraiba e serratifolia, o jasmim manga Plumeria alba, o eucalipto, o coqueiro de praia, em pequena quantidade, e a carnaúba Copernica prunifera, representada por raros exemplares.
Vegetação Marinha
Se comparada à costa brasileira, a flora marinha de Fernando de Noronha não apresenta riqueza e diversidade de espécies. Este fato ressalta a peculiaridade do ecossistema marinho do arquipélago, onde poucas espécies conseguem adaptar-se. Talvez isto se deva à ausência de nutrientes básicos ao crescimento destas algas, já que correntes quentes empobrecidas de matéria orgânica sejam características de Fernando de Noronha.
é um arquipélago vulcânico isolado no Atlântico Equatorial Sul, sendo sua ilha principal a parte visível de uma cadeia de montanhas submersas (DORSAL MEDIANA DO ATLÂNTICO), situada nas coordenadas geográficas 03 51' sul e 32 25' oeste e distando aproximadamente 345 km do cabo de São Roque no estado do Rio Grande do Norte e 545 km de Recife, em Pernambuco. Constituído por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de natureza vulcânica, tem a ilha principal uma área de 18,4 km2 cujo maior eixo com cerca de 10 km, largura máxima de 3,5 km e perímetro de 60 km. A base dessa enorme formação vulcânica está a mais de 4.000 metros de profundidade. A ilha principal, cujo nome é o mesmo do arquipélago, constitui 91% da área total, destacando-se ainda as ilhas Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e as ilhotas do Leão e da Viúva. Estudos realizados demonstram que a formação do arquipélago data de dois a doze milhões de anos.
Clima
O clima é tropical, com duas estações bem definidas: uma chuvosa, de janeiro a agosto, e uma seca no restante do ano. As maiores pluviosidades ocorrem de março a julho, com valores que podem atingir 193,5 mm em 24 horas. Os meses mais chuvosos são os de março e abril. O mês de outubro registra valores mínimos, onde a máxima precipitação em 24 horas não ultrapassa 9,0 mm. A temperatura média é de 25º C, com amplitude de 4,1º C, sendo os meses de janeiro, fevereiro e março os mais quentes. A umidade relativa do ar está em torno de 81,5 %, com pouca variação, em face das características da ilha. A insolação média anual é de 3.215 horas, com máxima em novembro e mínima em abril.
Vegetação Terrestre
A vegetação terrestre do arquipélago é bastante rasteira e arbustiva e composta de poucas espécies arbóreas, destacando-se representantes das famílias Nyctaginaceae, Bignoniaceae, Anacardiaceae, Rubiaceae e Euphorbiaceae. Existe uma grande quantidade de espécies arbustivas e herbáceas, principalmente invasoras. Dentre os arbustos, destacam-se o feijão bravo, Capparis cynophallophora e a burra leiteira, Sapium scleratum (endêmica), que produz um látex cáustico, capaz de provocar queimaduras graves no homem e nos animais. Entre as herbáceas, destacam-se as jitiranas Ipomea spp e Merremia spp., que são trepadeiras daninhas. Além dessas, foram introduzidas algumas árvores frutíferas como o mamoeiro, cajueiro, bananeira, tamarineiro, cajazeiro, goiabeira, gravioleira ... etc.Várias espécies ornamentais também foram introduzidas, como a amendoeira Terminalia catappa, o flamboyant Tebebuia impectiginosa, caraiba e serratifolia, o jasmim manga Plumeria alba, o eucalipto, o coqueiro de praia, em pequena quantidade, e a carnaúba Copernica prunifera, representada por raros exemplares.
Vegetação Marinha
Se comparada à costa brasileira, a flora marinha de Fernando de Noronha não apresenta riqueza e diversidade de espécies. Este fato ressalta a peculiaridade do ecossistema marinho do arquipélago, onde poucas espécies conseguem adaptar-se. Talvez isto se deva à ausência de nutrientes básicos ao crescimento destas algas, já que correntes quentes empobrecidas de matéria orgânica sejam características de Fernando de Noronha.
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